domingo, 1 de julho de 2018

Espanha perde para a Rússia nos pênaltis e dá adeus ao sonho do bicampeonato



Mais uma vez a Rússia surpreende a todos e vence a Espanha nos pênaltis avançando para as quartas de final da Copa do Mundo Rússia 2018. O jogo, que aconteceu neste domingo (1), no estádio de Luzhniki, em Moscou, terminou empatado em 1 a 1 no tempo normal. Na prorrogação, nenhuma das duas seleções conseguiu marcar e a partida foi decidida nas penalidades. O goleiro russo Akinfeev virou herói ao fazer duas defesas em chutes dos espanhóis Koke e Aspas. A Espanha, que era apontada como uma das favoritas ao título, volta para casa mais cedo.
A partida começou em ritmo lento com amplo domínio de posse de bola da seleção espanhola, que não conseguia criar oportunidades reais de gol. Aos 17 minutos, em lance bobo dentro da área russa, o zagueiro Ignashevichderrubou Sergio Ramos e acabou colocando a bola para dentro do próprio gol. A Espanha parecia satisfeita com o 1 x 0 e pouco fazia para tentar furar o bloqueio russo.
Aos 40 minutos, contudo, a comodidade espanhola foi punida com o gol russo de empate. Em uma bola cruzada na área, Piqué subiu para cortar com o braço erguido e acabou fazendo um pênalti infantil. Dzyuba cabeceou depois de cruzamento de Samedov, a bola pegou na mão do zagueiro espanhol e o juiz apitou a falta. Os russos não desperdiçaram a chance. Dzyuba já tem três gols neste Mundial.
Na segunda etapa, o jogo seguiu o mesmo ritmo: maior posse de bola espanhola, muita defesa russa e poucas chances de gol. Os espanhóis não conseguiram criar, a Rússia defendeu muito, contando com o empenho do brasileiro naturalizado Mário Fernandes, e nada aconteceu. Na prorrogação o script foi o mesmo. A Espanha não conseguiu criar quase nenhuma chance real de gol e a partida foi para as penalidades, quando Akinfeev se consagrou ao defender as duas cobranças espanholas.
Primeira grande surpresa desta Copa, a Rússia, classificada para as quartas de final, enfrentará o vencedor do confronto entre Croácia e Dinamarca. As duas seleções também jogam neste domingo, mas na parte da tarde, a partir das 15h, com cobertura minuto a minuto do EL PAÍS.

Cavani ofusca Cristiano Ronaldo e coloca o Uruguai nas quartas de final


Edinson Cavani ofuscou Cristiano Ronaldo neste sábado, no Estádio Olímpico de Fisht, em Sochi. Foram do companheiro de Neymar no Paris Saint-Germain os dois gols do Uruguai na vitória por 2 a 1 sobre Portugal, nas oitavas de final da Copa do Mundo da Rússia. O brasileiro Pepe, de cabeça, anotou para a seleção eliminada.
O primeiro gol de Cavani saiu logo aos seis minutos, aproveitando um cruzamento do outro astro do seu país, Luis Suárez. No segundo tempo, Portugal ganhou sobrevida com Pepe, porém o atacante adversário voltou a fazer a diferença com uma finalização de primeira. Depois, acusou uma contusão muscular e precisou ser substituído por Stuani.
Torcendo pela rápida recuperação de Cavani, o Uruguai voltará a campo às 11 horas (de Brasília) de sexta-feira, em Níjni Novgorod, buscando uma vaga nas semifinais do Mundial. A adversária será a França, que, mais cedo, superou a Argentina com um triunfo por 4 a 3 em Kazan.
Dupla uruguaia funciona
Juntas, as estrelas do Uruguai brilharam mais do que Cristiano Ronaldo no princípio da partida em Sochi. Logo aos seis minutos, Cavani fez uma bela inversão de jogo para Suárez, que, da ponta esquerda, cruzou com força. O seu companheiro correu em direção à área e cabeceou para dentro na segunda trave. Um golaço.
A vantagem uruguaia desestabilizou Portugal. Muito dependente de Cristiano Ronaldo, que girava de um lado a outro e sempre esbarrava na forte marcação sul-americana, o time lusitano não conseguia criar oportunidades para empatar a partida, embora ficasse mais tempo com a bola nos pés.
para acelerar o jogo. A equipe dirigida por Óscar Tabárez não chegava a dar muito trabalho ao goleiro Rui Patrício (à exceção de uma falta cobrada por Suárez), mas sentia que Muslera também não era ameaçado. Para frustração do técnico Fernando Santos, inquieto à beira do campo.
Cavani decide e sai amparado por Cristiano Ronaldo
Portugal preferiu corrigir os seus problemas à base da conversa no intervalo e retornou para o segundo tempo sem alterações. A intenção era passar a incomodar o Uruguai com bastante movimentação ofensiva. Foi com um levantamento na área, contudo, que a equipe lusitana alcançou o empate.
Aos nove minutos, Raphael Guerreiro recebeu a bola em uma cobrança curta de escanteio e fez o cruzamento da esquerda. Dentro da área, o brasileiro naturalizado português Pepe aproveitou um raro vacilo da defesa uruguaia para saltar sem marcação e cabecear para o gol – o primeiro sofrido pelo Uruguai na Copa do Mundo da Rússia.
Portugal parecia que assumiria o controle do jogo a partir de então, encurralando o Uruguai. Cristiano Ronaldo e os seus companheiros só não contavam com o talento de Cavani. Aos 16 minutos, Muslera deu um chutão para a frente, e Nández rolou para a ponta esquerda. Dali, o atacante do Paris Saint-Germain arrematou de primeira, cruzado, para acertar a rede outra vez.
Outra vez atrás no placar, Fernando Santos recorreu à entrada de Quaresma na vaga de Adrien Silva e mandou Portugal ao ataque. Do outro lado, enquanto se defendia das investidas lusitanas, o Uruguai sofreu uma baixa significativa. Cavani acusou uma lesão muscular e saiu de campo amparado por Cristiano Ronaldo. Stuani foi o substituto.
Sem Cavani e com Cristian Rodríguez e Carlos Sánchez nas vagas de Betancur e Nández, o Uruguai já se contentava em colocar em prática somente o seu bom jogo defensivo. Portugal não teve outra alternativa a não ser atacar, mesmo que desorganizadamente. Foi o que fez com André Silva e Manuel Fernandes nos postos de Gonçalo Guedes e João Mário. Sem sucesso.
FICHA TÉCNICA
URUGUAI 2 X 1 PORTUGAL
Local: Estádio Olímpico de Fisht, em Sochi (Rússia)
Data: 30 de junho de 2018, sábado
Horário: 15 horas (de Brasília)
Árbitro: César Ramos (México)
Assistentes: Marvin Torrentera e Miguel Hernández (ambos do México)
Público: 44.287 pessoas
Cartão amarelo: Cristiano Ronaldo (Portugal)
Gols: URUGUAI: Cavani, aos 6 minutos do primeiro tempo e aos 16 minutos do segundo tempo; PORTUGAL: Pepe, aos 9 minutos do segundo tempo
URUGUAI: Muslera; Cáceres, Giménez, Godín e Laxalt; Torreira, Vecino, Nández (Carlos Sánchez) e Bentancur (Cristian Rodríguez); Suárez e Cavani (Stuani)
Técnico: Óscar Tabárez
PORTUGAL: Rui Patrício; Ricardo Pereira, Pepe, José Fonte e Raphael Guerreiro; William Carvalho, Adrien Silva (Quaresma), Bernardo Silva e João Mário (Manuel Fernandes); Cristiano Ronaldo e Gonçalo Guedes (André Silva)
Técnico: Fernando Santos

sábado, 30 de junho de 2018


Em jogaço, França bate a Argentina por 4 a 3 e avança às quartas


França e Argentina abriram as oitavas da Copa do Mundo com um dos melhores jogos da torneio até o momento. Num verdadeiro jogaço, os franceses aproveitaram as falhas na defesa e conseguiram derrotar os sul-americanos por 4 a 3 numa ótima atuação na Arena Kazan.

A partida teve um início arrasador e Griezmann abriu o placar cobrando pênalti logo aos 7 minutos. O empate argentino veio com um lindo gol de Di María de fora da área. A albiceleste conseguiu virar logo no segundo minuto do segundo tempo com Mercado. Aos 11 minutos, Pavard acertou um chute espetacular na entrada da área e deu nova igualdade para a partida. A virada francesa veio com dois gols de Mbappé, um aos 18 e outro aos 22 da etapa final. Nos acréscimos Aguero apareceu livre na pequena área e descontou, mas já não deva mais tempo.
O resultado garante os Les Bleus nas quartas de final da competição. A partida está marcada para a próxima sexta-feira, às 11h (de Brasília) no estádio de Novgorod. O adversário francês será decidido ainda nesta sábado, na partida entre Portugal e Uruguai.
O jogo – A partida começou com um ritmo alucinante. A Argentina tentava ficar mais com a bola, porém a França demonstrava uma velocidade impressionante nos contra-ataques. Foi a partir de um contra golpe que a primeira jogada de perigo francesa aconteceu na partida aos 8 minutos. Num lance rápido Mbappé saiu no mano a mano com Mascherano e foi derrubado na entrada da área. Na cobrança, Griezmann acertou um chute forte no travessão.
A França foi deixando claro que os contra golpes puxados na velocidade de Mbappé seria a sua arma nos primeiros minutos. Não demorou muito para que o atacante conseguisse novamente sair no mano a mano com o defensor, desta vez Rojo. O francês passou pelo defensor e ia sair cara a cara com o goleiro, porém foi derrubado dentro da área pelo marcador e o juiz marcou o pênalti. Na cobrança, Griezmann bateu no lado direito e o goleiro caiu para a esquerda, e o placar foi aberto aos 12 minutos.

Cinco minutos mais tarde, Pogba lançou uma linda bola para Mbappé novamente vencer a defesa sul-americana na corrida. O atacante precisou novamente ser derrubado na entrada da área, conseguindo criar três chances de perigo da mesma maneira em menos de 15 minutos. Na cobrança da falta, Pogba chutou forte porém longe do gol.
Após este terceiro lance, a França diminuiu um pouco o seu ritmo dentro de campo, porém a Argentina não conseguia criar uma chance perigosa. Sem conseguir desempenhar muito bem como falso 9, Messi precisou sair da área e buscar o jogo no meio de campo, mas não conseguia criar as jogadas.
No entanto, num lance raro de liberdade na entrada da área, Dí Maria decidiu arriscar aos 40 minutos e acertou um chute lindíssimo no ângulo esquerdo do goleiro Lloris, que nada pôde fazer.
Da mesma forma que a partida começou intensa, o segundo tempo também começou alucinante. Logo aos dois minutos de partida, a Argentina conseguiu uma falta pela ponta esquerda, a bola foi levantada na área e sobrou para Messi dentro da área. O camisa 10 tentou a finalização mas a bola desviou em Mercado e foi para o gol, confirmando a virada  da Argentina.
Após a virada argentina, a França começou a subir a marcação e pressionar o adversário. Aos 10 minutos, a pressão na marcação por pouco não rendeu o gol de empate. Pressionado por Griezmann, o zagueiro Fazio recou mal para o goleiro e por pouco não complicou a vida de Armani.
Aos 12 minutos, Lucas Hernández apareceu livre pela esquerda e cruzou forte. A bola passou por toda a área e sobrou para Pavard na direita, que finalizou bonito de três dedos para igualar novamente a partida.
Cinco minutos mas tarde, a França chegou numa jogada parecida com o gol anterior. Livre pela esquerda, o lateral Hernández cruzou para a entrada da área. A bola foi dominada por Giroud e sobrou para Mbappé. O craque francês fez um lindo corte dentro da área e finalizou firme com o pé esquerdo, confirmando a virada francesa.
A virada francesa mudou a partida novamente. Agora a bola ficava mais nos pés dos argentinos, porém, os contra-ataques franceses se mostraram perigosos. Aos 22 minutos, a bola francesa partiu dos pés do goleiro Lloris e passou por todos meio campistas até chegar em Giroud, o atacante encontrou Mbappé na direita livre. O atacante tirou bem do goleiro e ampliou a vantagem francesa.
Após o quarto gol francês a Argentina se lançou para o ataque e buscou um gol para incendiar a partida de todas as formas. Na melhor chance de todas as criadas, Messi  fez uma bela jogada individual passando por dois marcadores, porém ficou desequilibrado no momento da finalização e o chute saiu fraco.  Nos minutos finais, Messi colocou a bola na área e Agüero cabeceou firme para descontar aos 47 minutos, mas já era tarde para uma reação.
FICHA TÉCNICA
FRANÇA X ARGENTINA
Local: Arena Kazán, em Kazán (Rússia)
Data: 29 de junho de 2018 (Sábado)
Horário: 11h(de Brasília)
Árbitro: Alireza Faghani (Irã)
Assistentes: Reza Sokhandan (Irã) e Mohammed Mansouri (Irã)
Gols: França: Griezmann, de pênalti, aos 12 minutos do primeiro tempo. Pavard aos 11 minutos e Mbappé aos 18 e 22 do segundo tempo; Argentina: Dí Maria, aos 40 minutos do primeiro tempo, Mercado e Agüero aos 2 e aos 47 do segundo tempo
Cartões: Argentina: Mascherano, Tagliafico, Rojo e Banega. França: Pavard e Matuidi
FRANÇA: Hugo Lloris, Benjamin Pavard, Raphaël Varane, Samuel Umtiti e Lucas Hernández; N’Golo Kanté, Blaise Matuidi (Tolisso) e Paul Pogba; Kylian Mbappé (Thauvin), Antoine Griezmann e Olivier Giroud
Técnico: Didier Deschamps
ARGENTINA: Franco Armani, Gabriel Mercado, Nicolás Otamendi, Marcus Rojo (Fazio) e Nicolás Tagliafico; Javier Mascherano, Enzo Pérez (Agüero), Éver Banega, Lionel Messi e Ángel Di Maria; Cristian Pavón (Meza)
Técnico: Jorge Sampaoli


Bélgica vence Inglaterra e poderá pegar o Brasil nas quartas de final


A seleção belga terminou a primeira fase da Copa do Mundo na liderança do Grupo G. Nesta quinta-feira, os Red Devils, como são apelidados os jogadores da Bélgica, enfrentaram a Inglaterra, em Kaliningrado, e acabaram saindo de campo com a vitória por 1 a 0, graças ao golaço de Januzaj, logo no início do segundo tempo.
Ambas as equipes entraram em campo com muitos reservas. Já classificados às oitavas de final, os dois países tinham apenas de definir quem avançaria como líder da chave. Com a vitória, a Bélgica enfrentará o Japão nas oitavas e, caso supere os asiáticos, poderá enfrentar a Seleção Brasileira em uma eventual quartas de final. Já a Inglaterra enfrentará a Colômbia em seu próximo compromisso no torneio.
Embora o triunfo belga não possa ser considerado uma zebra devido ao grande talento que a seleção comandada por Roberto Martínez detém, o resultado chamou a atenção. Essa foi apenas a segunda vitória da Bélgica na história dos confrontos com a Inglaterra. A última aconteceu em um amistoso, em 1936, quando os Red Devils venceram por 3 a 2.
O jogo – Com suas respetivas formações alternativas, Inglaterra e Bélgica protagonizaram um primeiro tempo bem morno. Embora ambas as equipes tenham tido que lidar com a falta de entrosamento dos atletas em campo, os belgas até conseguiram assustar os rivais ao longo da etapa inicial. Logo aos cinco minutos, Tielemans decidiu experimentar de fora da área e viu a bola cair repentinamente em sua trajetória rumo ao gol, pegando de surpresa o goleiro Pickford, que ainda conseguiu fazer a defesa e jogar para escanteio.
Posteriormente, aos nove minutos, foi a vez de Batshuayi quase deixar o dele. Januzaj cobrou escanteio, Fellaini escorou de cabeça, e o atacante do Borussia Dortmund completou para o gol. Na confusão, a bola acabou escapando das mãos de Pickford, mas o zagueiro Cahill estava ligado na jogada para afastar o perigo em cima da linha.
Sem conseguiu infiltrar com a bola no chão, as equipes seguiam apelando para as bolas aéreas. Aos 26 minutos, novo escanteio para a Bélgica, que assustou os ingleses mais uma vez. Fellaini teve liberdade para matar a bola no peito após cruzamento, dentro da área, e chutar firme. Por sorte, a bola acabou desviando na defesa da Inglaterra, salvando Pickford, que dificilmente chegaria a tempo para defender.
Somente aos 33 minutos a Inglaterra, enfim, esteve próxima de balançar as redes. E foi em uma jogada discreta, não muito elaborada, também fruto de um escanteio. Alexander-Arnold jogou na área e encontrou Loftus-Cheek, que cabeceou pressionado por Dembele e mandou rente à trave direita de Courtois.
Segundo tempo
Já no segundo tempo a seleção inglesa voltou a campo mais esperta. Logo aos dois minutos, Rose cobrou lateral rápido para Rashford. A defesa belga afastaou, mas Vardy recuperou e tocou novamente para o atacante do Manchester United, que tentou bater colocado, no ângulo esquerdo de Courtois, mandando para fora.
A Bélgica, por sua vez, não demorou muito para responder e em cinco minutos foi mais eficiente que em todo o primeiro tempo. Januzaj recebeu pela direita, dentro da área, balançou para cima de Rose e mandou no ângulo inverso, sem qualquer chance para Pickford, abrindo o placar em Kaliningrado.
A Inglaterra teve a grande oportunidade de empatar com Rashford, que recebeu outro passe açucarado de Jamie Vardy e, desta vez, saiu sozinho na cara de Courtois. O atacante tentou tirar do goleiro belga, mas acabou exagerando no arremate, mandando para fora e levando os torcedores ingleses à loucura.
Nos minutos finais, os ingleses ainda tentaram pressionar os adversários em busca do empate e, consequentemente, da classificação em primeiro do grupo, uma vez que possui menos cartões amarelos, porém, não saíram do quase. Aos 37, Welbeck aproveitou a sobra dentro da área e pegou de primeira, mas não contou com a sorte e viu seu arremate ser desviado por Fellaini. Foi a chance derradeira dos campões mundiais em 1966, que enfrentarão a Colômbia, enquanto a Bélgica pegará o Japão.
FICHA TÉCNICA
INGLATERRA 0 X 1 BÉLGICA
Local: Estádio Kaliningrado, em Kaliningrado (RUS)
Data: 28 de junho de 2018, quinta-feira
Horário: 15h (de Brasília)
Árbitro: Damir Skomina (SLO)
Assistentes: Jure Praprotnik (SLO) e Mohammed Abdulla Mohammed (EAU)
Gol: Januzaj, aos cinco minutos do 2ºT (Bélgica)
Cartões amarelos: Tielemans e Dendoncker (Bélgica)
INGLATERRA: Pickford; Jones, Stones (Maguire) e Cahill; Alexander-Arnold (Welbeck), Loftus-Cheek, Dier, Delph e Rose; Rashford e Vardy
Técnico: Gareth Southgate
BÉLGICA: Courtois; Dendoncker, Boyata e Vermaelen (Kompany); Chadli, Fellaini, Dembele e Thorgan Hazard; Januzaj (Mertens), Batshuayi e Tielemans
Técnico: Roberto Martínez

Tunísia bate Panamá e volta a vencer em Copas do Mundo após 40 anos





Há 40 anos, a Tunísia vencia seu primeiro e único jogo em Copas do Mundo, derrotando o México pelo placar de 3 a 1. Nesta quinta-feira, o jejum chegou ao fim. Após quatro décadas, em duelo de eliminados, a equipe africana venceu, de virada, o Panamá por 2 a 1, se despedindo da Copa com um belo triunfo.
Com o resultado, os tunisianos voltam para casa com três pontos conquistados e na terceira colocação do Grupo G. Do outro lado, o Panamá deixa a Rússia sem nenhum ponto conquistado, mas orgulhoso por ter disputado seu primeiro Mundial na história. Pelo mesmo grupo, a Bélgica assegurou a liderança, deixando a Inglaterra com a segunda posição.
O primeiro tempo começou disputado, com ambas as equipes dando o máximo e tentando aproveitar todos os lances. A partida era truncada, com o Panamá mantendo maior posse de bola e tentando achar espaços na defesa panamenha, que se mantinha bem postada. O final da primeira etapa, porém, mudou de roteiro e ficou mais agitada, após Rodríguez balançar a rede do goleiro tunisiano Mathlouthi, após desviar no zagueiro Meriah, a quem foi creditado gol contra. A Tunísia iniciou a pressão em busca do gol de empate e chegou a levar perigo, porém acabou indo para intervalo com a desvantagem no placar.
Os tunisianos queriam o empate de qualquer maneira e começaram a segunda etapa começou indo para cima. E foram premiados com o gol logo aos cinco minutos, marcado pelo atacante Ben Youssef. A pressão africana seguiu firme e o time conseguiu a virada com Khazri, aos 20 minutos. O Panamá até tentou chegar ao ataque e garantir pelo menos o empate. Chegou a ter um gol anulado e duas boas chances já nos acréscimos, mas não teve sucesso e viu a Tunísia levar a vitória.

O jogo

Equilíbrio desde o início
O Panamá começou indo para cima, marcando no campo de ataque e tendo uma falta perigosa nos primeiros minutos. A Tunísia, no entanto, logo equilibrou o jogo e não tardou para ter sua primeira chance. Aos cinco minutos,  Sliti fez boa jogada pela esquerda, limpou a marcação e cruzou rasteiro na entrada da pequena área para Ben Youssef desviar, mas o chute saiu fraco e a bola ficou com Penedo.
A partida era lá e cá, com ambas as equipes criando oportunidades. Os tunisianos mantinham maior posse de bola e se colocavam no seu campo de defesa, tentando achar espaços na zaga panamenha, que se fechava bem. Aos 18 minutos, os centro-americanos tomaram um susto, quando Bedoui subiu mais alto que a defesa e cabeceou com perigo, mas Penedo se esticou e fez bela defesa.
Segundo gol panamenho na história das Copas do Mundo
O jogo era truncado, até que o Panamá começou a pressionar os adversários, o que logo surtiu efeito. Aos 32 minutos, Rodríguez chutou de fora da área, a bola desviou em Meriah e enganou o goleiro Mathlouthi e foi para o fundo da rede. O arqueiro até tentou voltar para recuperar a bola e fazer a defesa, mas já era tarde demais e os panamenhos abriram o placar. Apesar da comemoração de Rodríguez, o site da Fifa creditou o gol como contra do zagueiro tunisiano.
Reação tunisiana
A Tunísia passou a pressionar os adversários em busca do gol de empate. Com 38 minutos jogados, o gigante de 1,93m, Ben Youssef, subiu alto na área e aproveitou cruzamento da esquerda, mas a bola acabou saindo por muito pouco.
Dois minutos depois, Khazri recebeu cruzamento na área e chuta de primeira, mas mandou muito longe, perdendo boa chance de deixar tudo igual em Saransk. Aos 45, os tunisianos ainda tentaram uma última vez. Khazri recebeu na grande área, chutou e a bola desvia na zaga. Ele mesmo pegou o rebote e finalizou novamente, parando na defesa de Penedo. Em mais um rebote, Sliti vinha preparado para só empurrar a bola para o gol, mas Torres chegou antes e afastou o perigo na cara do gol.
A busca pelo empate seguiu firme desde o início da etapa complementar. A Tunísia foi para cima e viu o  Panamá se fechar, colocando mais um zagueiro em campo no lugar de um atacante. E não demorou para a rede balançar. Aos cinco minutos, Khazri recebeu de Sliti, viu Ben Youssef entrando livre na pequena área e deu passe preciso para o atacante apenas empurrar para o fundo do gol.
A Tunísia continuava pressionando e teve mais uma oportunidade aos sete minutos, após Khazri ser derrubado por Cummings e a bola sobrar para Ben Youssef, que invadiu a área e chutou firme, mas a bola explodiu na perna do goleiro.
Em meio à pressão africana, quase que o goleiro Mathlouthi se complica, após sai mal do gol e dividir no alto com Tejada. O arqueiro conseguiu afastar, mas a bola sobrou para Bárcenas, que chutou de primeira e a bola explodiu no rosto de Mathlouthi. Contudo, o juiz já havia assinalado falta em cima do goleiro.
Aos 20, Khazri recebeu dentro da pequena área e apenas teve o trabalho de empurrar a bola para o gol vazio, virando a partida para a Tunísia.
Panamá tentou até o fim
Os panamenhos não queriam encerrar sua participação na Copa com mais uma derrota e tentava no gol de empate. Com 27 jogados, Bárcenas marcou um golaço para o Panamá, mas o juiz anulou por uma falta de Tejada na jogada anterior.
Mesmo nos acréscimos, a equipe da América Central não desistia e seguia tocando bola no campo de ataque. Aos 47, Godoy mandou de primeira, mas pegou muito mal na bola e desperdiçou grande chance. Um minuto depois, mais uma oportunidade panamenha em cobrança de falta, que foi defendida por Mathlouthi, decretando o triunfo tunisiano.
FICHA TÉCNICA
PANAMÁ 1 X 2 TUNÍSIA
Local: Arena Mordovia, em Saransk (Rússia)
Data: 28 de junho de 2018 (Quinta-feira)
Horário: 15h (de Brasília)
Árbitro: Nawaf Shukralla (Bahrein)
Assistentes: Abdulla Tulefat (Bahrein) e Taleb Al Marri (Catar)
Cartões amarelos: Ávila, Gabriel Gómez, Tejada (Panamá); Sassi, Badri, Chaaleli (Tunísia)
Gols: 
PANAMÁ: Meriah (contra) aos 32 minutos do primeiro tempo; TUNÍSIA: Ben Youssef, aos cinco minutos do segundo tempo, Khazri, aos 20 minutos do segundo tempo.
PANAMÁ: Jaime Penedo; Adolfo Machado, Román Torres (Tejada), Fidel Escobar e Ovalle; Ricardo Ávila (Arroyo), Gabriel Gómez, Eric Bárcenas, Aníbal Godoy e José Rodríguez; Gabriel Torres (Cummings)
Técnico: Hernán Darío Gómez
TUNÍSIA: Aymen Mathlouthi; Hamdi Nagguez, Bedoui, Yassine Meriah e Haddadi; Ellyes Skhiri, Chaaleli e Ferjani Sassi (Badri); Fakhreddine Ben Youssef, Sliti (Khalil) e Wahbi Khazri (Srarfi)
Técnico: Nabil Maaloul

Zagueiro-artilheiro, Mina garante Colômbia nas oitavas de final


A Colômbia continua na Copa do Mundo! O time de José Pékerman encontrou uma Senegal bem postada bem defensivamente, mas com gol de Yerry Mina garantiu a liderança do grupo H e, consequentemente a classificação às oitavas de final da Copa do Mundo. Os africanos dão adeus ao Mundial.
Agora, a Colômbia aguarda pela definição do segundo colocado do grupo G, que podem ser Bélgica ou Inglaterra, para conhecer seu adversário.
O jogo 
As equipes iniciaram o jogo procurando manter a posse de bola para evitar as investidas do adversário. E Senegal se saiu melhor em sua proposta. O time senegalês não deu espaços para a Colômbia que, por outro lado, só conseguiu chegar perto do gol em lances de bola parada. Aos 12, Quintero bateu falta colocada e N'Diaye espalmou.
Pouco depois, foi a vez do VAR aparecer de novo nesta Copa. Aos 16, Davinson Sánchez dividiu com Mané dentro da área e o juiz marcou pênalti. No entanto, após ver o vídeo, voltou atrás. Na marca dos 24, Quinteros bateu falta e cruzou. Falcao foi lá em cima e mandou por cima. Então, foi a vez de Senegal apertar com Mané, Keita e Sarr, mas todos foram parados por Ospina. Com 30 minutos, James voltou a sentir dores na panturilha esquerda e deixou o campo para Muriel entrar. Até o intervalo, os senegaleses apertaram, mas pecaram no último passe.
Com 30 minutos, James voltou a sentir dores na panturilha esquerda e deixou o campo para Muriel entrar. Até o intervalo, os senegaleses apertaram, mas pecaram no último passe. Já os colombianos sentiram a ausencia de seu camisa 10 e não chegaram mais com perigo.
A Colômbia voltou com postura mais ofensiva para a etapa complementar, enquanto Senegal seguiu ajustada em campo, até que soube aos 13 minutos que a Polônia estava vencendo o Japão. Então, os Leões nitidamente passaram a valorizar o empate e preticamente abdicaram de atacar.
Por outro lado, os colombianos preferiram não depender de qualquer outro resultado e foram em busca do gol. E ele veio. Na marca dos 28, Quintero bateu escanteio e Mina foi lá em cima testar forte para o fundo do gol. Aí foi a vez dos cafeteros administrarem o placar e não darem espaço aos africanos, que se despediram da Copa.
Se conquistar a classificação, Senegal será a única seleção representante da África a disputar o mata-mata do Mundial na Rússia. A última vez que nenhuma equipe do continente conseguiu passar da fase de grupos foi em 1982, na Espanha, quando Argélia e Camarões sofreram eliminações precoces.
“Temos a motivação para fazer ainda mais história, vamos para o campo com a determinação de nos classificarmos. É difícil nos derrotar”, afirmou o treinador Aliou Cissé em entrevista coletiva de imprensa nesta quarta-feira (27).
O técnico jogava no meio de campo da seleção de 2002, que no Mundial disputado na Coreia do Sul e no Japão ficou conhecida pelas danças típicas do país. “É um aspecto cultural importante do nosso povo”, disse o senegalês, que vê os seus comandados repetirem as coreografias em 2018.
A Colômbia sofreu um revés inesperado na estreia para o Japão, por 2 x 1. Em Saransk, o volante Carlos Sánchez foi expulso logo aos três minutos do primeiro tempo, em lance de mão na bola que virou pênalti convertido pela equipe adversária. Os colombianos se recuperaram da derrota com um triunfo por 3 x 0 sobre a Polônia, no último domingo, em Kazan.
Os três pontos significam que a seleção do treinador argentino José Pékerman não pode perder a partida. Se empatar, precisa torcer por uma derrota do Japão para a Polônia e aí a vaga seria decidida nos critérios de desempate. “Não nos passa pela cabeça sermos eliminados”, afirmou. O técnico comandou a seleção colombiana que alcançou as quartas de final em 2014, no Brasil.
Ficha técnica:
Senegal x Colômbia
Copa do Mundo da Rússia 2018
Grupo H – 3ª rodada
11h
Senegal
Khadim Ndiaye; Youssouf Sabaly, Kalidou Koulibaly, Salif Sane e Moussa Wagué; Cheikhou Kouyaté, Pape Alioune Ndiaye e Idrissa Gana Gueye; Sadio Mané, Mbaye Niang e Ismaila Sarr
Técnico: Aliou Cissé
Colômbia
Ospina; Arias, Davinson Sánchez, Mina e Mojica; Carlos Sánchez, Uribe, Cuadrado, Quintero e James Rodríguez; Falcao García
Técnico: José Pékerman
Árbitro: Milorad Mazic (SER)
Local: Arena Samara, em Samara, Rússia




Japão perde para a Polônia, mas passa de fase no número de cartões amarelos




Podemos dizer que a disciplina japonesa foi preponderante para a classificação na Copa do Mundo. A equipe precisava apenas de um empate contra a Polônia para se garantir nas oitavas de final, mas, como perdeu por 1 a 0, contou com o baixo número de cartões amarelos para superar Senegal e garantir sua passagem na segunda posição do Grupo H.

Japão e Senegal chegaram empatados em número de pontos, gols marcados e sofridos na última rodada da primeira fase. O que dava a liderança do grupo aos japoneses era que eles tinham recebido menos cartões nos dois primeiros jogos. Como as duas equipes perderam por 1 a 0 na última rodada, isso serviu de critério de desempate. Em três jogos, os senegaleses tomaram seis cartões amarelos, contra quatro do Japão. Nos jogos desta quinta, cada um levou um cartão.

O que chamava atenção antes do início do jogo entre Japão e Polônia eram as muitas mudanças nas duas equipes. No time polonês, já eliminado, cinco jogadores do time que começou a partida contra a Colômbia foram sacados. Já no Japão, apesar da invencibilidade e das chances de classificação, o técnico Akiro Nishino decidiu tirar alguns dos principais jogadores do time, como o camisa 10 Kagawa e o centroavante Osako. No total, foram seis mudanças na equipe titular.
O JOGO
Apesar das muitas alterações no time, o Japão foi para cima da Polônia, criando três chances antes dos 15 minutos de jogo. Na melhor delas, Muto recebeu passe de cabeça e chutou forte, para boa defesa do goleiro Fabianski. Pelo lado dos poloneses, quem mais tentava era o craque Robert Lewandowski. Porém, o atacante, atuando isolado, pouco conseguia criar. A melhor chance polonesa aconteceu aos 32 minutos. Após cruzamento da direita, Grosicki cabeceou no canto e Kawashima, em cima da linha, fez uma defesa espetacular para evitar o gol.
A jogada animou a Polônia, que passou a ficar mais com a bola e procurar o gol. Aos 36, após cobrança de escanteio, Kurzawa chutou por cima da meta japonesa. Um minuto depois, Zielinski puxou contra-ataque, mas errou o passe que deixaria Lewandowski em boas condições de marcar.
Na volta para a segunda etapa, o Japão foi obrigado a fazer uma alteração logo nos primeiros minutos. Okazaki sentiu dores e foi substituído por Ozako, titular nos dois primeiros jogos. Isso fez com que a equipe passasse a explorar mais bolas na área, mas o zagueiro Glik, que fez sua estreia na Copa, tirava quase todas.
Aos 14 minutos, finalmente saiu o primeiro gol. Kurzawa bateu falta para a Polônia na área, Lewandowski passou pela bola e ela ficou livre para Bednarek completar de primeira, sem chances para Kawashima.
O gol sofrido fez o Japão ir para cima da Polônia. Aos 26, o zagueiro Yoshida quase marcou após cobrança de escanteio. Ele subiu mais que os zagueiros adversários, mas cabeceou para fora.
Tudo mudou, porém, aos 30 minutos. A Colômbia abriu o placar no outro jogo do grupo, favorecendo o Japão, que passaria de fase mesmo com a derrota. Por causa disso, os japoneses passaram a tocar mais a bola, sem se arriscar, já que um gol mudaria tudo. O técnico Akiro Nishino, inclusive, tirou o atacante Muto e colocou o volante Hasebe.
Esse panorama se manteve até o fim. Nos minutos finais, o Japão ficou cerca de três minutos tocando a bola na defesa, sem dar chances para os poloneses. A postura revoltou a torcida presente à Arena Volvogrado, que passou a vaiar os japoneses.
AGENDA
Com a classificação, o Japão volta à campo na próxima segunda-feira, às 15 horas, quando enfrenta o primeiro colocado do Grupo G. Bélgica e Inglaterra disputam a vaga.
FICHA TÉCNICA
JAPÃO 0X1 POLÔNIA
Data: 28/06/2018, quinta-feira
Horário: 11h de Brasília
Local: Arena Volvogrado, em Volvogrado (RUS)
Árbitro: Janny Sikazwe (Zimbábue)
Cartões amarelos: Makino, do Japão.
Gols: POLÔNIA: Bednarek, aos 14 minutos do segundo tempo.
Japão: Kawashima; Hiroki Sakai, Yoshida, Makino e Nagatomo; Gotoku Sakai, Shibasaki, Yamaguchi e Usami (Inui); Okazaki (Osako) e Muto (Hasebe). Técnico: Akiro Nishino.
Polônia: Fabianski; Bereszynski, Glik, Bednarek e Jedrzejczyk; Krychowiak, Goralski, Grosicki, Zielinski (Teodorczyk) e Kurzawa (Peszko); Lewandowski. Técnico: Zlatko Dalic